sexta-feira, 10 de maio de 2019

Ao lado de Bolsonaro, ministro usa chocolates para explicar bloqueio no orçamento das universidades federais

Abraham Weintraub colocou 100 chocolates sobre a mesa e separou três e meio. Segundo ministério, bloqueio atingiu 3,4% do orçamento total das universidades federais.


Por G1 — Brasília

09/05/2019 22h23 Atualizado há uma hora



O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, durante transmissão ao vivo nesta quinta (9) — Foto: Reprodução/redes sociais



Ao participar de uma transmissão ao vivo ao lado do presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (9), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou chocolates para explicar o bloqueio no orçamento de todas as universidades e institutos federais, anunciado na semana passada.


Segundo nota divulgada na quarta-feira (8) pelo ministério, o bloqueio atingiu 3,4% do orçamento total das universidades federais. "O orçamento para 2019 dessas instituições totaliza R$ 49,6 bilhões, dos quais 85,34% (R$ 42,3 bilhões) são despesas de pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas), 13,83% (R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) são despesas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas", diz a nota.


Durante a transmissão nas redes sociais nesta quinta, Weintraub colocou sobre a mesa 100 chocolates e separou três e meio para explicar o bloqueio.


"A gente tá pedindo simplesmente três chocolatinhos desses 100 chocolates, três chocolatinhos e meio, três chocolatinhos e meio. A gente não está falando para a pessoa que a gente vai cortar, não está cortado. Deixa para comer depois de setembro, é só isso o que a gente está pedindo. Isso é segurar um pouco", afirmou o ministro.


Em seguida, Weintraub se dirigiu ao presidente da República e indagou: "Eu o pergunto, presidente, o senhor já passou por uma situação dessa, de ter um imprevisto, uma dificuldade na vida? Que falou assim: 'Segura um pouco?' Se alguém falasse assim: 'Três chocolatinhos e meio. Três e meio por cento. Dos 100, três e meio segura'. Porque o salário está integralmente preservado e pago no dia. [...] Ficam espalhando que a gente está fechando tudo".


De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o contingenciamento atingiu 20% da verba para custeio (serviços de manutenção, limpeza, segurança) e 90% da verba de investimento.

Sábado 11/05 : Mutirão gratuito atenderá pacientes com asma e doença pulmonar em Salvador


Ação será realizada no sábado, entretanto senhas de atendimento devem ser retiradas até as 16h desta sexta.


Por G1 BA

10/05/2019 11h55 Atualizado há 8 horas


Um mutirão de atendimento a pessoas com asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), será realizada no sábado (11), a partir das 8h, na sede da Associação Bahiana de Medicina (ABM), localizada no bairro de Ondina, em Salvador.

Os interessados, entretanto, têm até as 16h desta sexta para ire ao local e retirar uma senha de atendimento. É preciso levar documento de identidade com foto.

Devem comparecer pessoas a partir de 15 anos e que tenham sintomas recorrentes de tosses, catarro, cansaço, falta de ar, chiado no peito, aperto no peito e infecções respiratórias frequentes, além de fumantes e ex-fumantes.

Na ação, os pacientes vão receber orientações de controle ambiental para alérgicos, atividades físicas para pneumopatas e sobre tabagismo e asma. Quem participar também será orientado sobre a importância dos sintomas observados na respiração para o diagnóstico precoce de tuberculose.

De início será realizada uma triagem com avaliação dos pacientes. Como não serão feitos exames no local, as médicas pneumologistas irão tratar alguns casos através de receitas e, quando necessário, encaminhar para hospitais para que seja feita a investigação através de exames. As pessoas que apresentarem maior necessidade de seguimento pneumológico serão encaminhadas para atendimento em hospitais específicos (Hospital das Clínicas e Hospital Otávio Mangabeira).


Agricultores da BA colhem mandioca 'gigante' de 5 metros de comprimento e cerca de 20 kg


Raiz foi colhida em povoado na zona rural do município de Itaberaba, na região da Chapada Diamantina.


Por G1 BA

10/05/2019 14h36 Atualizado há 5 horas



Agricultores colhem mandioca 'gigante' de cerca de 5 metros de comprimento e cerca de 20 kg na BA — Foto: Reprodução/Bahia Rural



Agricultores de um povoado na zona rural do município de Itaberaba, localizado na região da Chapada Diamantina, na Bahia, colheram uma mandioca gigante que chamou a atenção dos demais moradores da região e ganhou as redes sociais. A raiz mede cerca de 5 metros de comprimento.


A agricultora Zaedna Dias Carmo conta que ela e o marido, que moram no povoado de Formosa e também plantam feijão, melancia e abacaxi, tiveram que reunir várias pessoas para poder colher a mandioca, que pesa em torno de 20 kg.


Agricultor de Itaberaba colhe mandioca de cinco metros na zona rural de Itaberaba
Bahia Rural


Agricultor de Itaberaba colhe mandioca de cinco metros na zona rural de Itaberaba


“No local onde ela estava, a terra já tinha rachado e foi então que a gente percebeu que era uma coisa grande. Para retirar, tivemos que contar com a ajuda dos vizinhos", destacou a agricultora.


A mandioca virou atração no povoado e muitas pessoas pedem para tirar fotos. Um vídeo [veja acima] que mostra o momento em que a raiz estava sendo colhida foi compartilhado nas redes sociais. “Muitas pessoas não acreditam e acabam vindo aqui para saber se é verdade", diz Zaedna.


A agricultora conta que a raiz já está dura e que não dá mais para cozinhar. Ela afirma que, por conta disso, a mandioca vai ser usada para alimentar os animais.


Agricultores colhem mandioca 'gigante' de cerca de 5 metros de comprimento e 20 kg na BA — Foto: Reprodução/Bahia Rural

Chuva forte causa alagamentos em Lauro de Freitas, na BA; vídeo mostra resgate de cadeirante


Situação ocorreu na manhã desta sexta-feira (10). Previsão é de que o tempo continue chuvoso na região, no sábado (11).


Por G1 BA

10/05/2019 16h29 Atualizado há 3 horas



Água da chuva alcançou o joelho dos moradores — Foto: Cid Vaz/TV Bahia



Uma chuva forte causou alagamentos em imóveis e nas ruas de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, durante a manhã desta sexta-feira (10). Pacientes que iriam fazer hemodiálise em uma unidade de saúde da cidade ficaram presos em um carro que parou em uma área alagada.

Bombeiros resgatam pacientes ilhados dentro de van durante chuva em Lauro de Freitas
G1 BA



Bombeiros resgatam pacientes ilhados dentro de van durante chuva em Lauro de Freitas


Eles foram resgatados por equipes do 3° Subgrupamento de Bombeiros Militar (3°SGBM). [Veja no vídeo acima]. Os pacientes foram avaliados pelos bombeiros e, em seguida, levados à clínica onde fariam o procedimento.


Na Avenida Luis Tarquínio Pontes, uma das principais do município, os moradores precisaram andar com a água nos joelhos.


Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Imnet), a previsão é de que a chuva permaneça durante o resto dia também no sábado (11), em Lauro de Freitas.


De acordo com o Imnet, no sábado, o tempo permanecerá encoberto com pancadas de chuva e tem previsão de trovoadas isoladas. No domingo (12), a previsão é de que o tempo melhore.

Ruas ficaram alagadas em Lauro de Freitas — Foto: Cid Vaz/TV Bahia


Condomínios em Lauro de Freitas ficaram alagados — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Ruas de Lauro de Freitas ficaram alagadas — Foto: Cid Vaz/TV Bahia

Decreto de Armas - Bolsonaro


Plano Melhor - Renascer Praise



Deus sempre tem o melhor plano !


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Mulheres se unem nas redes sociais para frear Bolsonaro



https://www.cartacapital.com.br/diversidade/mulheres-se-unem-em-redes-sociais-para-frear-bolsonaro


Grupo de discussão no Facebook atrai mais de meio milhão de mulheres em apenas três dias. Em comum, o repúdio às declarações misóginas do candidato


Marcelo Camargo/ Agência Brasil


Maria do Rosário e Jair Bolsonaro discutindo em audiência que tratava sobre a cultura do estupro



Três dias bastaram para unir mais de 700 mil mulheres com um só objetivo: impedir a eleição de Jair Bolsonaro (PSL). No domingo, em meio ao temor de que o ataque com faca ao candidato aumentasse as intenções de voto nele, surgiu no Facebook o grupo de discussões “Mulheres contra Bolsonaro”.


De todos os cantos do Brasil, a maioria dessas mulheres reunidas neste grupo fechado - só entra quem é convidada ou aceita pelas administradoras - quer que, no primeiro turno, as colegas votem em quem quiserem, menos no candidato do PSL. E, caso ele alcance o segundo turno, votem no adversário do militar, seja quem for.

A matemática é bem simples. Juntas, as mulheres somam 52,5% do eleitorado brasileiro. Portanto, unidas, podem impedir a vitória do candidato. Segundo a última pesquisa Datafolha, a rejeição ao candidato cresceu nos últimos dias – principalmente entre elas: 49% não votariam de jeito nenhum nele, número que era 43% há menos de um mês.

Tamanho desgosto por Bolsonaro tem motivo: o histórico de ataques contra mulheres. Em 2014, no plenário da Câmara, falou à deputada federal Maria do Rosário que ela “não merecia ser estuprada”. E se justificou, depois, em entrevista: “muito feia; não faz meu tipo”.

Em outro momento, num quadro do extinto programa CQC, Preta Gil perguntou a ele o que faria se o filho se apaixonasse por uma negra. “Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”, respondeu.

Também chegou a chamar Dilma Rousseff de homossexual – “se teu negócio é amor com homossexual, assuma” – e a criticou por indicar uma “sapatona” para a Secretaria de Políticas para Mulheres.

Referindo-se aos próprios filhos, declarou em abril de 2017: "Tenho cinco filhos. Quatro foram homens e na quinta dei uma fraquejada."

Leia também:
O que os programas de governo dizem sobre as mulheres?

Como conversar e entender os eleitores de Bolsonaro?


Admiradas com o crescimento espontâneo do grupo, as mulheres tentam se organizar também fora das redes – em eventos reais e presenciais organizados em cada estado. Outra ideia é redigir uma carta de manifestação contra o presidenciável.

Claro que, em tempos de polarização, não faltam discussões e picuinhas sobre a escolha do primeiro candidato.

De um lado, sobram argumentos a favor de Ciro Gomes, do PDT. Do outro, as defensoras de Fernando Haddad, do PT. Só não sobra muita eleitora para Marina Silva, da Rede, única mulher com chances reais na corrida eleitoral para Presidente – há quem a apoie e quem a critique por não se posicionar favorável a questões feministas, como o aborto. Há ainda eleitoras que enxerguem o perfil conservador da candidata, ligada à igreja.

Mas, no fim das contas, todas elas sonham com um só desfecho: a derrota de Bolsonaro.

Ofertas Magazine

Saraiva